Sunday 18 December 2011

Dezenove infinitos

Era pra ter sido postado no dia sete, mas né.

Caio, se eu pudesse
te dava dezenove velas
mas não daquelas de por
em cima
do bolo
e sim das de caravela

E, Caio, pediria pro vento,
pra soprar com força
mas pra não
te deixar
cair
por algum dos cantos
do mundo

Porque você sabe, Caio
que você é
o Caio
que não cai
[pra baixo]

Por isso eu digo
Caio, mas não cai, não
mesmo depois de
uma
duas
três
vinte e nove
cervejas
que você bebe sem nem
ficar tonto
[e por isso as vezes caia pra cima
na hora
de comemorar]

Caio, esse poema tá assim
sem gosto de bolo
de chocolate
que você come
até fazer tua hipocondria
achar que vai ficar
diabético

Mas é que eu quero
que tenha gosto
de parabéns pra você
um daqueles sem
constragimento
pra você saber
o que fazer
quando eu cantar

E Caio,
tomara que não esquecam
que o "com quem será"
é comigo.

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