Tuesday 17 January 2012

Sonetinho sem métrica pra virar tijolo

Pra minha Bárbara linda.

De destrançar os cabelos da poesia
teus dedos calejados se entretém
A transformar teus leitores em trem
Entre os acordes e a caligrafia

E se olha pra essa gente fria
Que por sorrisos não dão um vintém
Vês que ser igual não te convém
e enche o peito para dar "bom dia".

Quiçá eu seja uma leitora imaginária
que agora te escreve uma resposta
Ou um cobrador pra quem sorriste

Sou a caneta que a tua mão recosta
Pra colocares o dedo em riste
Cantando pedacinhos da tua ária.

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