Disse com a mão no peito, em juramento
Que de tudo, àquele amor seria atento
E repetiu o sempre, o muito, e o tanto
Com um sorriso de contentamento.
Mas desgastou o canto dos lábios, tonto
Da finitude do tão honroso sentimento
Que ele cultivara sob o saudoso manto
A salvo das pragas e do relento.
E o eterno retumbou no esquecimento
Ouviu-se o sussurro de acalanto
Que deu por último, o amor (sem rima)
Que se morreu, então, n'um vão momento
Desencantou em face d'outro encanto
E desfez-se o riso solto em pranto.
Friday, 15 April 2011
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